29 de novembro de 2012

É mesmo isto...

... que os meus neurónios me tentam dizer todos os dias, várias vezes ao dia. A Häagen-Dazs acertou em cheio! E normalmente "este desejo" envolve sempre grandes doses de calorias. E se eu não reprimo o desejo, depois vêm com a catilena da culpa e a culpa pede sempre mais calorias e... acho que já perceberam a ideia, certo? Resultado: enorme vontade de fugir das balanças, espelhos e fotografias e desejo de passar o dia dentro de umas calças de fato de treino larguissimas porque nenhuma roupa que existe no armário serve.



28 de novembro de 2012

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Acho que vou comprar esta tshirt.

Os meus neurónios já criaram uma imagem parecida.


27 de novembro de 2012

Sonhos para 2013

E pronto. De domingo para segunda-feira tive um sonho fantástico. Estava a correr, pelo jardim, usava uma fita no cabelo tipo Olivia Newton John no teledisco Physical. Corria e corria e até tinha no braço um medidor da pulsação. Tinha um equipamento preto (nem em sonho visto outras cores) e estava super feliz e contente às voltas no jardim, a correr! E acordei. Cheia de energia e vontade de correr. Isto só pode ser uma antevisão em sonho do que vai ser o meu 2013: um ano dedicado a fechar a boca, apostar no exercício físico e ficar em forma como quando tinha 5 anos! Sim porque depois dos cinco anos foi sempre a desgraçar o corpinho!
Vim trabalhar e fiz então umas pesquisas para o meu ano 2013. Para começar, preciso urgentemente de fazer uma compra na internet. O site www.zaggora.com indica-me o caminho para a calça a usar no treino e nas limpezas de casa e em todas as ocasiões em que possa estar a queimar gordura!
Vou precisar também de um bom creme para o corpo e já agora escolho um que tenha benefícios na perda de celulite. Feitas as pesquisas e o estudo de mercado em TODAS as revistas femininas da praça a minha escolha recai sobre a marca Clarins com o creme Masvelt. Mais uma escolha para o meu Cabaz de Fim do Ano. Bem sei que para perder celulite só há uma boa opção, o consumo de água. Mas um bom creme ajuda sempre. Na firmeza, na textura da pele e quanto mais não seja porque nos faz sentir bem... e só isso já é razão suficiente para esta escolha de consumo.
E depois há todas uma panóplia de coisas que terão que povoar a minha residência: fruta, legumes, talvez a Bimby, barritas energéticas e proteícas que não engordem. Será toda uma nova vida para a minha cozinha e um novo equipamento para o meu frigorífico.
Uns bons ténis também fazem parte do cabaz mas nesse capítulo ainda estou muito indecisa.
E por fim, há que apostar no soutien. Uma coisa forte que permita que as caminhadas avancem para umas corridinhas sem que as mamas abanem como se fossem cair ao chão.
Sou fã da Dama de Copas e por isso em Dezembro vou dar lá um saltinho. Gosto sempre do aconselhamento de "maminhas" que elas me proporcionam.
E feita a seleção maravilha para 2013, escusado será explicar aqui que Dezembro será o mês do pesadelo. Contrariando os meus próprios sonhos, Dezembro será o mês para festejar: o meu aniversário, o Natal, o fim deste ano, o começo de um ano que pretendo muito melhor (gosto de anos ímpares), entre outros festejos. E, claro, que todos eles envolvem preguiça, sofá, comidinha da boa, doces com fartura, bolos e Toblerone. O SONHO, esse, só em 2013. Mas uma coisa é certa... será a partir do primeiro dia! 

O Nobel é meu



Vejam bem este link que aqui coloco hoje e depois digam-me lá se não sou eu que vou ganhar o próximo Nobel. Claro que será o Nobel da Engorda porque o consumo de chocolate não me faz esperta para deixar de comer porcarias e enfardar doces como se não houvesse amanhã!
Mas nos entretantos sabe sempre bem ler notícias destas porque assim tenho mais uma desculpa para comer chocolate. Se bem que não preciso de desculpas porque quando me apetece como mesmo e não há quem me impeça. Nem a esperteza! 

um post com dedicatória

Para a UBR pelo seu comentário no post Sem Banda Sonora.


Histórias da vida real

Estava eu hoje no ginásio a tentar caber num dos dois pares de calças que me servem a pensar que estava gorda e mal vestida e outras coisas parecidas quando eis que ouço este diálogo

Oh Joana quanto é que pesas?
54 kgs
Ai, ó pá hoje pesei-me e tenho 50 kgs.


Depois disto o único pensamento que me ocorreu foi
Bolos. Muitos bolos cheios de chocolate e de creme. Já!

19 de novembro de 2012

Sem Banda Sonora

O meu leitor de mp3 avariou-se. Carreguei-lhe a bateria e quando ia ligá-lo, não liga. Recusa-se. Nem uma luzinha acende. O pânico foi total. O meu zen creative ia comigo para todo o lado. E agora?

Por causa do Gaspar não dá para comprar outro. Sim, porque nem pensar em comprar apenas 2 gigas. Isso não é nada para mim. Para me acompanhar só para cima de 16 gigas de música: selecção para dias de sol, para dias de inverno, para o ginásio, para o regresso a casa e claro, rádio.  E ir arranjar aquele? Ainda não tive coragem para ir ouvir o orçamento do arranjo. :s

Por isso agora ando sem música. Ouço as minhas próprias passadas na rua, ouço o pessoal a arfar de cansaço no ginásio e o pior ouço as conversas dos outros nos transportes públicos. E se por um dia tudo isto é engraçado, ao fim de algum tempo é assustador, é aborrecido e o percurso trabalho-casa deixa de parecer um filme e passa a ser um simples percurso trabalho-casa. Andar na rua com música é como aquela cena do filme Notting Hill em que o Hugh Grant anda pelo mercado e as estações passam ao som de Ain't no Sunshine. Uma cena perfeita! Agora vejam essa cena em mute... Ver, vê-se mas não é a mesma coisa, certo?. Assim é a minha vida sem leitor de mp3. Não é DE TODO a mesma coisa.

 

14 de novembro de 2012

13 de novembro de 2012

Dioguinho...agora magrinho

Durante toda a minha vida, vive de perto a história do filho da vizinha de baixo da minha mãe. É uma família completamente diferenciada. A mãe já teve vários maridos e tem dois filhos, um de cada qual dos maridos. O mais velho, tratado por Dioguinho, foi desde cedo obeso. Chegou mesmo a extremos de obesidade em que nem sequer saía de casa para ir estudar e ficava o dia todo a ver filmes e a jogar no computador. O miúdo claramente não tinha culpa e é mesmo o único que se aproveita (em simpatia e normalidade) naquele primeiro andar do prédio da minha mãe.
A certa altura o belo do Dioguinho colocou a banda gástrica e começou para ele toda uma nova vida: saía de casa, tinha amigos, ia trabalhar para uma loja de artigos desportivos. Ainda assim, a família não ajudou e o miúdo voltou a engordar. Até que, há uns dias, cruzei-me com o miúdo nas escadas do prédio da minha mãe. Esta já me havia informado que o Dioguinho estava completamente irreconhecível de magro que estava. Não quis acreditar. Até ao dia em que os meus olhos viram o Dioguinho, magro, magrinho, parece um autêntico palitinho. É o trauma. Até aquele que no bairro iria sempre ser encarado como gordo e sem solução, está magro que nem um vadio cão.
Impõem-se saber o que ele fez porque nem a Dra. M. teria capacidade de efetuar no Dioguinho tamanha transformação. O miúdo, hoje já um homen, está fantástico.
Ainda bem para ele. Fico feliz por ele. Sinceramente. Não conheço o miúdo a ponto de dizer bem ou mal do rapaz mas fico feliz que ele tenha conseguido reverter a história triste de obesidade e marginalização que toda a vida o acompanhou.
Fico triste porque cada vez que penso nisso penso que deveria ter força de vontade para reverter a minha própria história e não estou a conseguir. O stress não me larga e a força de vontade abandonou-me. Só vos digo, a sorte é que não sou nada depressiva porque senão já estava a caminho de um qualquer hospital, para me deitar numa maca e ser excluída de estômago para que rapidamente me pudesse juntar ao clube do Dioguinho Magrinho.
Enfim, melhores dias virão.

12 de novembro de 2012

Inverno

Não me dou muito bem com o Inverno. Fico nostálgica, introspectiva. Mesmo em dias de sol, as árvores despidas, as camadas de roupa, os cachecóis só me dão vontade de ficar debaixo da manta a ver séries. Ou secalhar isto hoje é só porque tive que trabalhar o fim de semana inteiro e ontem às 9 da noite estava na cama. O certo é que cada vez estou mais convencida que a minha felicidade passa por trabalhar alguns dias a partir de casa, o que no meu trabalho é perfeitamente possível. Faz-se tudo pela net e só preciso de um computador e telefone. Consigo concentrar-me perfeitamente, sem distrações, sem reuniões improdutivas e com mantinha nas pernas.

O que este tempo me faz também é ter vontade de comer. Comer coisas quentinhas, comer bolinhos e torradinhas acompanhadas por chazinho. Este fim de semana foi novamente o descalabro porque estive a trabalhar e não tive paciência para me preocupar com a dieta. A vontade de emagrecer está cá e é muita mas há outras preocupações, há outros objectivos que me estão a levar as forças todas. A dieta vai ficando para trás.


2 de novembro de 2012

Mais um estudo sobre emagrecimento

Então parece que chegaram à conclusão que ver filmes de terror queima calorias.
Puseram pessoas a ver filmes de terror clássicos e elas queimaram tantas calorias como em caminhadas de meia hora.

Eu não sei quem são estas pessoas que queimam calorias com sustos ficcionais, mas digo-vos que sempre que ouço as notícias, vejo o Gaspar ou o Passos de Coelho a falar, apanho grande cagaços e não emagreço. Pelo contrário. Dá-me vontade de comer este mundo e o outro.

A notícia sobre o estudo aqui: http://www.boasnoticias.pt/noticias_Filmes-de-terror-podem-ser-aliados-para-emagrecer_13236.html