Esta semana jantei com a minha amiga I. Vegetariana convicta, a I rendeu-se à Bimby, a tal máquina que faz maravilhas na cozinha. Diz ela que agora come muito mais peixe e que cozinha muito mais. E, de facto, está com bom aspecto. A comidinha que fez para o nosso jantar estava óptima: crepe de queijo de cabra no forno, bacalhau com natas, tarte de maçã e pedi-lhe por tudo para não fazer a tão falada delícia de chocolate, que em apenas 15 minutos com a ajuda da Bimby estaria diante dos meus olhos e, decerto, a descer abruptamente pela minha goela.
Humm... e ela continuava: faço sopas em 15 minutos, tenho imensas receitas, esta máquina é o máximo e ainda por cima dá para poupar imenso. Estava quase, quase, quase rendida quando ela me mostra um mail da vendedora da Bimby onde podia ler-se: «veja este mês o testemunho de um homem que perdeu 50 quilos com a ajuda da Bimby». Terei lido bem. Ela disse 50 quilos? Um cinco e um zero? GOD. Dra. M: é mandatório que eu tenha rapidamente uma Bimby.
Fiquei rendida às vantagens: primeiro porque posso cozinhar imensa coisa ao vapor, sem gordura e num instante e sem encher a cozinha de cheiros nauseabundos. Segundo, tenho que comer muito menos porque para comprar uma Bimby há que poupar nas compras do supermercado. E, finalmente, posso tentar seguir o exemplo do senhor que com a ajuda da Bimby se livrou de 50 quilos. Em tempos, assisti à dieta da amiga A. que com a ajuda da Bimby perdeu mais de 20 quilos. Devia ter-me rendido nessa altura, mas agora... equaciono verdadeiramente dar o grande passo na aquisição e um pequeno passo na minha perda de peso que, confesso, está descontrolada!
PS - De mencionar que a minha amiga I sempre pesou menos que 50 quilos, antes, durante e depois da Bimby. Mas como diz a Teresa Guilherme, isso agora não interessa nada.
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